No encerramento do Fórum da Educação, Francisco Louçã reforçou as críticas aos rankings, uma "fraude" que apenas promove a confusão e o abandono escolar. O Bloco de Esquerda prepara-se para apresentar um "programa de urgência contra o insucesso escolar", envolvendo "mediadores, psicólogos, pedagogos e professores". Louçã acrescentou que a resposta para a crise da educação está no empenho dos professores num novo movimento social que se bata por uma escola gratuita, universal, democrática e inclusiva, valorizadora do conhecimento e promotora da igualdade.

José Soeiro iniciou a sessão de encerramento acusando a Ministra da Educação de ser "um mau exemplo de cidadania", ao atacar tudo e todos, sempre "contra professores e alunos". O dirigente dos jovens do Bloco de Esquerda acrescentou que a cidadania "aprende-se exercendo-a" e que os melhores exemplos são as manifestações de jovens que levam para a rua reivindicações e propostas, em vez de enclausurados e "bem-comportados" em aulas de substituição.

Cecília Honório afirmou que o governo "tem medo dos professores e das professoras" e sublinhou a necessidade de "construir à esquerda um plano de emergência pela escola pública e democrática". A dirigente do Bloco considerou que o Fórum da Educação foi um "momento fundamental de discussão e troca de ideias", enalteceu a "qualidade dos debates e das intervenções nos vários painéis", e voltou a lançar o desafio a todos os professores e professoras, para a construção de um movimento social, que coloque a escola pública pela igualdade na agenda política e na prática quotidiana.