CORRER COM ESTE GOVERNO VINGATIVO
17-Abr-2013

abril_maio.jpg25 de Abril 

1.º de Maio

O POVO É QUEM MAIS ORDENA!

Este grito vai ecoar com mais força, inclusive junto dos ministros que passarem pela Ovibeja.

Pôr fim ao desastre económico, político e social, exigindo a demissão imediata deste governo, é o lema das jornadas do 38.º aniversário do 25 de Abril e do 1.º de Maio em Liberdade.

A reação vingativa do governo PSD/CDS após o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro das medidas mais gravosas do Orçamento de Estado para 2013, comprova que este governo fora da lei já só tem o apoio da troika e de Cavaco Silva. A sua permanência no poder é tão insuportável como a austeridade que mergulhou o país numa espiral recessiva e aumentou a dívida.

Vítor Gaspar, o rosto desta política de desastre social, desafia o Tribunal Constitucional quando insiste na crueldade de taxar os subsídios de desemprego e de doença. O despacho provocatório que proíbe novas despesas aos ministérios é o sinal de partida para cortes acima de 4 mil milhões no Estado Social e para dezenas de milhares de despedimentos que, a somar a mais de um milhão de desempregados, farão disparar a taxa de desemprego para a casa dos 20% com cortes sucessivos no subsídio de desemprego e nas prestações sociais.

Os efeitos práticos desta política de terra queimada fazem-se sentir em diversos setores, do comércio local à agricultura, à educação e à saúde. Os giga-agrupamentos de escolas, criados a partir dos agrupamentos escolares de Diogo Gouveia, Santiago Maior e Santa Maria ou D. Manuel I e Mário Beirão, na cidade de Beja, espelham a degradação da qualidade de ensino, o aumento do número de alunos por turma e da redução drástica do número de horários, com milhares de professores lançados no desemprego ou “mobilidade especial”…

O anúncio de extinção de dezenas de camas de internamento no Hospital de Beja e a entrega à Misericórdia de Serpa do Hospital de S. Paulo são exemplos da destruição programada do SNS: aumentos de custos para os utentes, encerramento ou privatização de serviços, destruição de carreiras profissionais engordam os negócios de bancos e seguradoras, à custa da nossa saúde.