É PRECISO TER MEMÓRIA
01-Set-2009

Antes da crise grande, que é esta, já vivíamos em crise em resultado da política do governo do PS: 8% de desempregados; 2 milhões de trabalhadores precários (desempregados em potência); 20% de famílias a viver abaixo do limiar da pobreza.

Hoje, a taxa de desemprego no país já é de 11% e, segundo o governo, de Fevereiro de 2008 a Fevereiro de 2009, o desemprego no Alentejo subiu 18%. Só no distrito de Beja, no 1º Trimestre de 2009, encontravam-se inscritos no IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) mais de 6 mil desempregados.

No entanto, de Março de 2005 a Fevereiro de 2006, o governo entregou, sob a forma de subsídios e ajudas, à agricultura do Baixo Alentejo a verba de 132 milhões de euros, metade da qual foi arrecadada por apenas 4% dos agricultores.

A pergunta é: Quantos postos de trabalho foram criados por estes 132 milhões de euros?

CDS, PSD e PS, no governo nos últimos 30 anos, não impediram, antes promoveram a saída dos melhores recursos humanos do Baixo Alentejo (só de 1981 a 2006 o distrito de Beja perdeu 34 mil habitantes) o que vem conduzindo à desertificação humana e a um processo económico e socialmente depressivo de que a face mais visível é o desemprego.

 

CHEGOU O TEMPO DA ALTERNATIVA

 

O QUE FAZ FALTA É UMA OUTRA POLÍTICA QUE CRIE EMPREGO.

 

O BE PROPÕE E OS CANDIDATOS PELO DISTRITO DE BEJA COMPROMETEM-SE A DEFENDER:

 

- O estabelecimento dum contrato por 10 anos entre o governo e as empresas do distrito de Beja, traduzido em apoios fiscais e subsídios em troca da criação de emprego;

 

- O lançamento dum programa específico para o Baixo Alentejo destinado à criação de emprego para os jovens licenciados, contratualizado entre o governo, as empresas do distrito e as autarquias locais;

 

- A concretização dum programa urgente virado para a criação de emprego, assente no investimento público e na expansão dos serviços sociais, nomeadamente os destinados ao apoio às crianças, idosos e outros dependentes;

 

- O apoio a iniciativas locais de criação de emprego com prioridade para as áreas ligadas ao artesanato, à produção cultural, às actividades ligadas ao património natural, cultural e urbanístico, ao turismo (de natureza, rural, de aventura, cultural, gastronómico e cinegético) e às tecnologias de informação e comunicação;

 

- A redução da precariedade, através da proibição dos contratos a termo para tarefas permanentes;

 

- A redução do horário de trabalho para 35 horas semanais como forma de combate ao desemprego e de dotar os trabalhadores de tempo para viver com qualidade;

 

- A revogação do Código de Trabalho e da sua regulamentação;

 

- O reforço da verba para financiamento através do PRODER (Programa de Desenvolvimento rural) – Eixos 3 e 4;

 

- O apoio à criação duma agricultura produtiva e sustentável capaz de contribuir para a reactivação das vilas e aldeias do distrito de Beja.

 

CHEGOU A HORA DE DAR VOZ AO BE