25 de Abril
1.º de Maio
O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
Este grito
vai ecoar com mais força, inclusive junto dos ministros que passarem pela
Ovibeja.
Pôr fim
ao desastre económico, político e social, exigindo a demissão imediata deste
governo, é o lema das jornadas do 38.º aniversário do 25 de Abril e do 1.º de Maio
em Liberdade.
A reação vingativa do governo PSD/CDS após o chumbo do Tribunal
Constitucional a quatro das medidas mais gravosas do Orçamento de Estado para
2013, comprova que este governo fora da lei já só tem o apoio da troika e de
Cavaco Silva. A sua permanência no poder é tão insuportável como a austeridade
que mergulhou o país numa espiral recessiva e aumentou a dívida.
Vítor Gaspar, o rosto desta política de desastre social, desafia o
Tribunal Constitucional quando insiste na crueldade de taxar os subsídios de
desemprego e de doença. O despacho provocatório que proíbe novas despesas aos
ministérios é o sinal de partida para cortes acima de 4 mil milhões no Estado
Social e para dezenas de milhares de despedimentos que, a somar a mais de um
milhão de desempregados, farão disparar a taxa de desemprego para a casa dos
20% com cortes sucessivos no subsídio de desemprego e nas prestações sociais.
Os efeitos práticos desta política de terra queimada fazem-se sentir em
diversos setores, do comércio local à agricultura, à educação e à saúde. Os
giga-agrupamentos de escolas, criados a partir dos agrupamentos escolares de
Diogo Gouveia, Santiago Maior e Santa Maria ou D. Manuel I e Mário Beirão, na
cidade de Beja, espelham a degradação da qualidade de ensino, o aumento do
número de alunos por turma e da redução drástica do número de horários, com
milhares de professores lançados no desemprego ou “mobilidade especial”…
O anúncio de extinção de dezenas de camas de internamento no Hospital de
Beja e a entrega à Misericórdia de Serpa do Hospital de S. Paulo são exemplos
da destruição programada do SNS: aumentos de custos para os utentes, encerramento
ou privatização de serviços, destruição de carreiras profissionais engordam os
negócios de bancos e seguradoras, à custa da nossa saúde.
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