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Mineiros da Somincor manifestaram-se em Beja PDF Imprimir e-mail
04-Mar-2010

Mineiros da Somincor manifestam-se em BejaEm greve desde 16 de Fevereiro, mineiros da Somincor reivindicam 100 euros no aumento do subsidio de fundo e o pagamento pelo trabalho do Dia de Sta. Barbara, padroeira dos mineiros.

Cerca de 200 trabalhadores da mina de Neves Corvo (Castro Verde), em greve há 15 dias, manifestaram-se na quarta-feira, 10 de Março, em Beja para "dar expressão de rua" à luta e admitem ir a Lisboa "pedir responsabilidades" ao primeiro-ministro.

Os trabalhadores, sobretudo mineiros, deslocaram-se de Castro Verde a Beja em várias viaturas e dois autocarros, foram em manifestação até ao Governo Civil.

"A luta continua" e "Mineiros unidos jamais serão vencidos" foram as "frases de ordem" mais entoadas pelos manifestantes, que, à frente da coluna, levavam uma faixa com as razões da greve e do protesto: "Pelo aumento do subsídio de fundo, pela comparticipação de Sta. Bárbara, a luta continua".

Alguns trabalhadores empunhavam cartazes, onde se lia: "Explorar minério sim, explorar mineiros não", "Aumento do subsídio de fundo, não é nada do outro mundo", "Sta. Bárbara padroeira, comparticipação inteira" e "A administração está em dívida com os trabalhadores".

Uma delegação dos trabalhadores reuniu-se com um adjunto do Governador Civil, Manuel Monge, que estava ausente. O adjunto disse que a concessionária da mina, a Somincor, só negoceia se os trabalhadores suspenderem a greve".

Mas o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM) Jacinto Anacleto disse que "para suspendermos a greve não aceitamos imposições prévias e tem que haver uma proposta para levarmos à consideração dos trabalhadores". E prosseguiu: "Face à ausência dessa proposta, não nos resta outra hipótese senão dar continuidade à luta".

Segundo Jacinto Anacleto, o "próximo passo" dos trabalhadores da Somincor, se continuarem a não ser ouvidos, será ir a Lisboa "pedir responsabilidades, nomeadamente ao primeiro-ministro".

A Somincor está a "substituir trabalhadores em greve", o que "é proibido" e constitui "uma violação muito grave", acusou ainda o sindicalista, referindo que o STIM já pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho, que "nada fez até ao momento".

Desde o primeiro dia, a adesão à greve tem-se mantido "acima dos 90 por cento" nos turnos das 06.00, 14:00 e 22:00, que abrangem os trabalhadores do fundo da mina, disse, referindo que a greve está a afectar a produção da mina.

Os mineiros estão em greve desde 16 de Fevereiro e reivindicam 100 euros no aumento do subsidio de fundo e o pagamento pelo trabalho do Dia de Sta. Barbara, padroeira dos mineiros.

 
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