Antes da crise grande, que é esta, já vivíamos em crise em
resultado da política do governo do PS: 8% de desempregados; 2 milhões de
trabalhadores precários (desempregados em potência); 20% de famílias a viver
abaixo do limiar da pobreza.
Hoje, a taxa de desemprego no país já é de 11% e,
segundo o governo, de Fevereiro de 2008 a Fevereiro de 2009, o desemprego no
Alentejo subiu 18%. Só no distrito de Beja, no 1º Trimestre de 2009,
encontravam-se inscritos no IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional)
mais de 6 mil desempregados.
No entanto, de Março de 2005 a Fevereiro de 2006, o
governo entregou, sob a forma de subsídios e ajudas, à agricultura do Baixo
Alentejo a verba de 132 milhões de euros, metade da qual foi arrecadada por
apenas 4% dos agricultores.
A pergunta é: Quantos postos de trabalho foram criados por
estes 132 milhões de euros?
CDS, PSD e PS, no governo nos últimos 30 anos, não
impediram, antes promoveram a saída dos melhores recursos humanos do Baixo
Alentejo (só de 1981 a
2006 o distrito de Beja perdeu 34 mil habitantes) o que vem conduzindo à
desertificação humana e a um processo económico e socialmente depressivo de
que a face mais visível é o desemprego.
CHEGOU O TEMPO DA ALTERNATIVA
O QUE FAZ FALTA É UMA OUTRA POLÍTICA QUE CRIE EMPREGO.
O BE PROPÕE E OS CANDIDATOS PELO DISTRITO DE BEJA
COMPROMETEM-SE A DEFENDER:
- O estabelecimento dum contrato por 10 anos entre o
governo e as empresas do distrito de Beja, traduzido em apoios fiscais e
subsídios em troca da criação de emprego;
- O lançamento dum programa específico para o Baixo
Alentejo destinado à criação de emprego para os jovens licenciados,
contratualizado entre o governo, as empresas do distrito e as autarquias
locais;
- A concretização dum programa urgente virado para a
criação de emprego, assente no investimento público e na expansão dos serviços
sociais, nomeadamente os destinados ao apoio às crianças, idosos e outros
dependentes;
- O apoio a iniciativas locais de criação de emprego
com prioridade para as áreas ligadas ao artesanato, à produção cultural, às
actividades ligadas ao património natural, cultural e urbanístico, ao turismo
(de natureza, rural, de aventura, cultural, gastronómico e cinegético) e às
tecnologias de informação e comunicação;
- A redução da precariedade, através da proibição
dos contratos a termo para tarefas permanentes;
- A redução do horário de trabalho para 35 horas
semanais como forma de combate ao desemprego e de dotar os trabalhadores de
tempo para viver com qualidade;
- A revogação do Código de Trabalho e da sua
regulamentação;
- O reforço da verba para financiamento através do
PRODER (Programa de Desenvolvimento rural) – Eixos 3 e 4;
- O apoio à criação duma agricultura produtiva e
sustentável capaz de contribuir para a reactivação das vilas e aldeias do
distrito de Beja.