|
04-Dez-2007 |
Com pompa e circunstância, José Sócrates
veio a Beja, acompanhado do ministro Mário Lino, para anunciar a terceira data
de adjudicação das obras do IP 8, que ligará Sines a Beja e a Vila Verde de
Ficalho. Outubro de 2008, “desta vez é que é”! Na sua intervenção, o
primeiro-ministro justificou a obra como “um imperativo nacional” mas,
sobretudo, pelos investimentos privados “previstos e pensados” para o porto de
Sines e pela sua complementaridade com os outros vértices do “triângulo
estratégico”: Alqueva e o Aeroporto de Beja, cujas obras foram visitadas por
Mário Lino.
|
Ler mais...
|
|
28-Nov-2007 |
No passado fim-de-semana tive oportunidade
de participar no fórum “Maintenant à Gauche”, no Caveau de la République, em
Paris. As primeiras impressões foram dum país e duma capital, bela como sempre,
mas profundamente marcada pelas greves e manifestações das últimas semanas, com
particular incidência nos transportes públicos e visível nas enormes filas de
trânsito. Os ferroviários – os bravos cheminots – foram o coração dos
protestos que alastraram a outros sectores, com destaque para a greve da função
pública. Também os estudantes da Sorbonne e outras universidades em luta contra
a política de privatização do ensino superior se travaram de velhas razões com
os flics da polícia de choque, agora às ordens de
Sarkozy.
|
Ler mais...
|
|
23-Nov-2007 |
As empresas mineiras Somincor
(Castro Verde - Almodôvar) e Pirites Alentejanas (Aljustrel), em constante
perseguição aos trabalhadores e seus representantes, mais uma vez se deram mal.
Depois de verem o Tribunal da Relação de Évora dar razão ao STIM (Sindicato dos
Trabalhadores da Indústria Mineira), pelos descontos ilegais feitos nos prémios
de produção e majoração das férias a trabalhadores que foram candidatos em eleições
legislativas e autárquicas, vêem agora a ACT (Autoridade para as Condições de
Trabalho) instaurar-lhes processos de contra-ordenação por terem retirado todo
o prémio de produção de Maio aos trabalhadores que aderiram à greve geral de 30
de Maio, quando o deveriam ter feito tão só relativamente ao dia em causa.
|
Ler mais...
|
|
17-Nov-2007 |
A sensação que se tem é que uma
espécie de cortina de fumo baixou sobre a sociedade portuguesa impedindo parte
da sua população de ver e, por via disso, de pensar. Porque assim parece,
talvez seja tempo de acendermos os faróis e ver para além da névoa que
interpuseram entre nós e a realidade.
As sociedades humanas possuem aspectos deveras curiosos.
Um deles prende-se com essa coisa espantosa e, ao mesmo tempo fascinante, que
são as pessoas aceitarem como fazendo parte da ordem natural do mundo factos ou
situações que, justamente, nada têm de natural ou normal. E isto acontece
basicamente por uma de duas ordens de razões: ou porque as pessoas nunca se
interrogaram e, em conformidade, não pensaram sobre o que todos aceitam, incluindo
as próprias, mas que não é racional fazê-lo ou, reflectindo, chegaram a
conclusões tão afastadas do que é publicamente visto como normal que logo
"apagaram" tais conclusões do seu intelecto e passaram à frente
convencidos de que só poderiam estar errados.
|
Ler mais...
|
|
08-Nov-2007 |
Num país destes, de
“negócios da China”, não admira, pois, que tudo seja relativo e mutante,
especialmente os princípios. Aliás, num mundo em constante mudança não faria
qualquer sentido que as promessas fossem cumpridas.
|
Ler mais...
|
|
24-Out-2007 |
Nós,
comuns mortais, não estávamos lá, nem por perto… não o permitem as boas regras
de segurança. Mas perante aquele abraço entre dois Zés – o Zé Manel de Bruxelas
e o Zé Sócrates – só seres absolutamente insensíveis podem ignorar a química
muito especial que se estabeleceu entre duas almas gémea e os fluidos
espirituais condensados no grito: “Porreiro, Pá!”. Finalmente, depois de um
Verão chocho, temos um Outono quente; depois dos empates e do murro de Scolari,
o esplendor de Portugal ecoou nos confins onde a Europa se faz Ásia; e, depois
de séculos de apagada e vil tristeza, eis a frase que acaba de entrar na
História: “Porreiro, Pá!”.
|
Ler mais...
|
|
18-Out-2007 |
Beja
viveu ontem um dia anormal. A circulação automóvel esteve cortada no centro da
cidade, num grande anel que ia do Hospital Velho ao Balneário, passando pelo
Largo dos Correios e por trás do Jardim Público. Não era o Dia sem Carros que,
aliás, tem caído em desuso, nem se tratava de devolver a rua aos peões. De
tanta fartura, o pobre desconfia, dizia uma mulher nas Portas de Mértola… E, em
cada esquina deste vasto perímetro, um polícia. Era a visita oficial dos
“príncipes das Astúrias”, Felipe e Letícia, arrastando consigo a histeria
securitária que sempre os acompanha e se vem reforçando, com o crescer da
contestação à monarquia em Espanha.
|
Ler mais...
|
|
| << Início < Anterior | 1 2 3 | Seguinte > Final >>
| Resultados 8 - 14 de 21 |
|
|
|