04-Out-2007 |
No último sábado de Setembro, o Bloco colocou o Alqueva no centro das jornadas
das Alterações do Clima, para discutir com a população local a sustentabilidade
ambiental e agrícola da região e as ameaças que pairam sobre ela, como as mais
de vinte mil camas em projectos imobiliários que o governo já aprovou para a
albufeira do Alqueva.
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04-Out-2007 |
Francisco Louçã esteve este sábado na barragem do
Alqueva e referiu-se à "estatégia PIN" com que o governo de Sócrates "está a
promover a especulação turística e imobiliária" na albufeira do Alqueva. "Quando
era ministro do Ambiente, José Sócrates fixou um limite de 480 camas turísticas,
para que houvesse um turismo de qualidade". Agora que lidera o governo,
"multiplicou o limite por quase 50 e deu luz verde para a construção de 22.500
camas", disse o dirigente do Bloco. Estes
grandes projectos são aprovados pelo governo com a classificação de Projecto de
Interesse Nacional (PIN). "Para Alqueva, tal como acontece nas costas alentejana
e algarvia, o Governo está a usar muito a estratégia dos PIN, para incentivar
projectos imobiliários, disfarçados de turísticos", disse Louçã.
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04-Out-2007 |
As deputadas e os deputados do BE entregaram, no passado dia 28 de Setembro, um Projecto de resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo uma moratória sobre o cultivo de sementes que contenham ou sejam constituídas por Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Um assunto da maior actualidade que esteve presente em Moura no debate sobre Alqueva. Tenha acesso aqui a este projecto do BE.
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13-Set-2007 |
Ainda a água de Alqueva não rega
directamente um único hectare e já a especulação agrária, turística e
imobiliária ameaça a sustentabilidade deste projecto de fins múltiplos.
A falta de coragem política para
avançar com uma reestruturação fundiária, fixando o limite médio de 50 hectares para o
regadio e criando um banco de terras para arrendamento a jovens que promovesse
a agricultura familiar e cooperativa, escancarou as portas à monocultura
intensiva do olival e outras, sucedâneas das “campanhas do trigo” de Salazar.
Os resultados deste latifúndio
de regadio estão á vista na vizinha Andaluzia: exploração de mão-de-obra
imigrante, em condições próximas da escravatura; esgotamento de solos já débeis;
ameaças à biodiversidade, nomeadamente com a introdução dos OGM; seca extrema,
desertificação e desastre ambiental a prazo.
A factura destes atentados será paga
por nós e pelas próximas gerações.
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13-Set-2007 |
Dentro da Europa, Portugal é
particularmente vulnerável às alterações do clima.
A subida do nível do mar, as
ondas de calor e a escassez de água são os fenómenos que mais directamente vão
pôr em perigo pessoas, a economia e o ambiente.
A agricultura, a floresta e o
turismo serão fortemente afectados. A saúde pública e o acesso das populações a
bens essenciais estarão em risco.
O Bloco de Esquerda organiza em
Julho e Setembro as Jornadas das Alterações do
Clima, com iniciativas de norte
a sul do país. Porque é urgente responder ao desafio e agir para travar o
aquecimento global.
Acede aqui ao cartaz em pdf
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